04 May 2019 04:56
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<p>Um homem é filmado sendo abordado por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal). O suspeito pergunta ao policial o porquê dele estar gravando a ação. O policial responde: "Estou filmando o senhor. Qual a dificuldade?". O homem não deixa barato e afirma que, do mesmo jeito que o policial, bem como é um servidor público.</p>
<p>O agente manda deste jeito ele se comportar como um. O abordado revida: "Se comporte você também". Uma discussão começa e o policial sinaliza a câmera no rosto do homem, que coloca a mão na lente. Um corte seco na cena e a próxima imagem traz o abordado jogado no chão, imobilizado, sendo preso por desacato. O homem, que se diz advogado, declara que não poderia ser algemado e que não autorizou nenhum tipo de filmagem.</p>
<p>O vídeo termina com ele criticando a ação dos policiais. Em outra gravação, uma mulher que se diz viciada em crack é interrogada pela calçada por um policial que filma a cena. Ele pergunta o nome dela e o que ela era "antes de entrar pro mundo da droga".</p>
<p>Ela responde: "Médica". O policial vai além e pede o número do CRM (Conselho Regional de Medicina). Agora, ela responde. O drama pessoal começa a ser explorado. Ele pergunta da família, declara que ela se prostitui, e, afinal, enquanto ela chora, o policial termina com uma frase de impacto: "Este é o efeito da droga na vida da pessoa, do ser humano. Sem comentários".</p>
<p>As imagens foram gravadas no Estado de São Paulo, conforme aponta o uniforme dos policiais que aparecem nas imagens, e divulgadas em páginas dos agentes e compartilhados em redes sociais. Curso Marketing Em Redes sociais E Mídias sociais vídeos costumam parar em perfis de policiais webcelebridades que dividem tua rotina e casos policias com milhares de seguidores.</p>
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<p>Estes são somente 2 exemplos das centenas de videos de abordagens policiais gravadas pelo Estado por agentes públicos. Não há amargura em resguardar a imagem de nenhum dos suspeitos, que, e também serem gravados sem seus consentimentos, terão que encarar com as imagens compartilhadas pela web. Pra José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de Segurança Pública, pesquisador e consultor em segurança pública, todo o procedimento traz "uma série de problemas". — Policial não podes usar equipamento eletrônico privado durante o serviço.</p>
<p>Os agentes não podem mostrar estas pessoas nas mídias sociais ao seu bel-prazer e nem Sete Melhores Ferramentas Para Programar Postagens Nas Mídias sociais expor a organização fora das normas que ela impõe. Quem escolhe o que vai pra mídia social é a universidade, e não o policial. Silva explica que as policias deveriam regular a ação para fins administrativos e disciplinares e guiar o que pode ou não ser feito pela hora do serviço.</p>
<p>— É o exercício do jeito público para uso particular. É uma violação de procedimento administrativo e legal no feitio da exposição das pessoas. Há muitos casos de ações gravadas pela polícia que viraram ações judiciais. Marketing Nas Redes Sociais Aumenta As Conversões? não é incomum que esses videos sejam editados e passem uma localização unilateral dos detalhes.</p>
<p>É o caso de uma freguês do perito, que trocou insultos com um policial. Nas imagens divulgadas pelo agente, apenas a mulher aparecia desacatando o policial, porém, com todas as imagens da ação, foi comprovado que ela somente se defendeu das agressões verbais promovidas por ele. — A validade dessas imagens como prova é zero. Isto porque não foi autorizado pela Justiça que as imagens fossem feitas.</p>